EBS do Vale do Âncora :: Vamos compras sardinhas!!!

No dia 2 de fevereiro, foi a vez de alguns alunos da turma VA3A visitar o supermercado Intermarché Âncora para descobrir onde mora a sardinha dentro deste edifício. Acompanhados pelo coordenador da escola, prof. Flamiano foram à descoberta. Os alunos tinham 3 euros para comprar sardinhas. Será que conseguiram realizar essa compra?


Desta vez os alunos não encontraram só sardinhas enlatadas, havia ultracongeladas embaladas, congeladas e sardinha fresca. Segundo a lei, as cotas de sardinha estão interditas em Portugal até ao mês de maio, então como é possível haver sardinha fresca à venda na peixaria desta superfície comercial? Descubra tudo através da visualização do vídeo.


Os nossos agradecimentos ao supermercado Intermarché Âncora pela simpatia. Sem dúvida que as conservas em latas de sardinha estão em maior presença nos espaços comerciais, por isso, deixamos aqui uma pequena pesquisa sobre esta indústria.


Uma breve história das conservas em latas O francês Nicolas Appert, em 1810, publicou o seu método de conservação utilizando potes herméticos de vidro no livro “A Arte de Conservar Todas as Substâncias Animais e Vegetais”. Logo na sequência, o inglês Joseph-Pierre Colin adaptou a técnica e introduziu no mercado as sardinhas enlatadas. Dando o pontapé inicial para a produção em larga escala de alimentos enlatados, com uma fábrica de conservas em Nantes, na França. 

As conservas de Portugal 
Em 1853, foi criada a primeira empresa de conservação de peixes em Portugal. Anos depois, impulsionado pelas duas grandes guerras, Portugal expandiu consideravelmente a sua produção, abastecendo os países da Europa e seus soldados com um alimento fácil de transportar, nutritivo e de longa validade. Desde então, os portugueses se mantiveram ativos no aprimoramento de novas técnicas de conservas enlatadas, o que fez do produto uma especialidade no país. A praticidade das latas saíram do cenário de guerra e entraram pra valer no dia-a-dia das famílias portuguesas. A sardinha enlatada, é a mais conhecida e tradicional conserva portuguesa. Em Portugal, é possível encontrar o mar em lata, existem opções de muitas conservas com diferentes receitas e azeites. As mais comuns são sardinha em lata, a conserva clássica. Encontrada com diferentes opções de azeites, molho de tomate e outros. Também as ovas de sardinha, o caviar português – são conservadas em azeite e só precisam de torradas com manteiga para ficarem perfeitas. 

Processo produtivo das conservas enlatadas em Portugal
-Antes de começar a produção, é feita uma análise de qualidade sensorial que avalia o odor, textura e classifica se o pescado é próprio para a conservação. 
-Em seguida, começa a produção com o peixe em salmoura, o tempo vai depender da salinidade da água e qualidade do alimento. 
-Depois disso, retira-se as partes que não serão conservadas e o peixe vai para um processo chamado de cravação, que significa enlatar. Nesta etapa são adicionados os molhos em excesso para que as latas fiquem totalmente cheias. Então as latas são lacradas hermeticamente, ou seja, de maneira que não entre ar. 
-Por último, as latas fechadas são aquecidas a mais de 100 graus celsius, essa parte do processo cozinha o pescado e esteriliza as latas, possibilitando que o produto se mantenha conservado sem a adição de conservantes.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Almoço de Natal no AE Coura e Minho

Reconto da história " O Gato das Botas "

EBS do Vale do Âncora :: DAC “Monitorização da duna dos Caldeirões” :: a visita no primeiro dia de verão