EB1 de Vilarelho ::: as Maias

Segundo a tradição em parte do norte de Portugal, na noite de 30 de abril para 1 de maio, muitas pessoas colocam maias (giestas floridas) nas portas das casas para lembrarem o tempo da fuga de Jesus para o Egipto. Noutras terras colocam maias no ferrolho da porta para serem protegidos das doenças e dos espíritos maus. Em torno de maio há muitos outros costumes de diferentes tradições. Nalgumas terras alega-se que esta tradição remonta ao tempo de Jesus, aquando da sua fuga para o Egipto devida à perseguição de Herodes que ordenara a procura e morte do menino Jesus. Segundo a lenda, tendo sido identificada a casa onde a sagrada família pernoitava, um denunciador teria colocado um ramo de giesta na porta daquela casa para que os soldados de Herodes, depois de avisados, pudessem identificar a casa e levá-lo. Por milagre, quando os soldados se dirigiram à cidade depararam com todas as portas enfeitadas com ramos de giesta florida. Assim os soldados não puderam cumprir a ordem do mal contra o bem. Noutras terras as maias recordam o caminho da sagrada família para o Egipto: Maria para se poder orientar no regresso terá colocado giestas no Seu caminho. 




Na EB1 de Vilarelho e com a colaboração dos pais e encarregados de educação, também nós celebrámos esta tradição. 

Alguns provérbios do mês de maio: 
As favas, maio as dá, maio as leva. 
Boa cepa, maio a deita. 
Chovam trinta maios e não chova em junho. 
Em maio queima-se a cereja ao borralho. 
Em maio, nem à porta de casa saio. 
Fiandeira não ficaste, pois em maio não fiaste. 
Maio couveiro não é vinhateiro. 
Maio frio e junho quente: bom pão, vinho valente. 
Maio hortelão, muita palha e pouco grão. 
Maio pardo e ventoso faz o ano formoso.

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