EBS do Vale do Âncora ::: Projeto "Em busca das ENERGIAS VERDES" ::: Atividade 4 ::: A duna dos Caldeirões

No desenvolvimento da atividade 4, do Projeto "Em busca das ENERGIAS VERDES", os alunos das turmas VA4A e VA4B, da EBS do Vale do Âncora, concentraram a sua atenção na energia da água do rio Âncora e do oceano Atlântico, em especial nas consequências do seu impacto na duna dos Caldeirões, em Vila Praia de Âncora.
Em contexto de sala pesquisaram notícias sobre as marés-vivas que assolaram a costa portuguesa, em Janeiro de 2014, destruíram a duna dos Caldeirões, com cerca de sete metros de altura e quase 100 metros de comprimento, e deslocaram a foz do rio Âncora várias centenas de metros para sul. O mar ameaçou ainda várias habitações, um campo de futebol, e causou “vários problemas ambientais”, como a salinização da área protegida do estuário.
Os trabalhos de recuperação da Duna dos Caldeirões, de “reforço, protecção dos sistemas dunares, e renaturalização de áreas degradadas da foz rio Âncora”, foram iniciados em Março de 2015. Antes da época balnear de 2015 ficaram concluídos os trabalhos que permitiram devolver o rio à sua foz natural, num investimento de 23 mil euros.
Esta intervenção incluiu a abertura de uma vala até ao mar para escoar as águas estagnadas face à nova foz do rio Âncora, assim como a consolidação das margens. Concluídos os trabalhos, foi ainda efetuada “a limpeza de infestantes arbóreas e herbáceas, a recuperação de passadiços, vedações e muros existentes, a consolidação da margem esquerda do rio Âncora, junto ao campo de futebol, com recurso a algumas rochas, a construção de um esporão fluvial que vai permitir diminuir a força das águas do mar, e ainda a construção de uma cortina de estacas de protecção da duna”.
Quase seis anos depois e terminado o trabalho de pesquisa na sala de aula, o dia 2 de dezembro, passado, durante a tarde, foi o momento escolhido para os alunos se deslocarem à duna dos caldeirões e verificarem a situação em que, na atualidade, a mesma se encontra. Através da comparação com fotografias captadas no mesmo local, há cerca de um ano e meio, foi possível observar a movimentação das areias e a progressiva diminuição do seu volume. Concluindo a observação da duna, os alunos interrogaram-se sobre o local para onde se terá deslocado um tão grande volume de areia. A resposta a esta questão será alvo da próxima investigação, sendo pistas a seguir a foz do rio Âncora e o Portinho, no interior do qual se verifica um enorme assoreamento, cujas tentativas de resolução foram, para já, infrutíferas.

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