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Já há dois anos que a EBS do Vale do Âncora desenvolve o projeto para a reflorestação da Mata da Gelfa. Várias atividades têm sido desenvolvidas na Escola: a sementeira, a germinação de bolotas e castanhas, a plantação de folhosas, exposições, pintura, etc. Este ano este projeto integra o programa Escola Azul uma vez que o mar está intimamente ligado às dunas e estas a matas para que defendessem os terrenos agrícolas. Há dois anos tentámos uma sementeira de bolotas, da qual não houve resultado. No ano passado, com a colaboração do ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas) realizámos uma plantação com árvores autóctones que fomos acompanhando. O grau de sucesso foi de mais de 50% de sobrevivência. Este ano continuámos a plantação pois queremos contribuir para que a mata, daqui a uns anos, seja um espaço agradável onde poderemos brincar, explorar e descansar.              

No âmbito dos programas Escola Azul e Eco-Escolas, diversas turmas assinalaram o Dia do Mar. Continuaram a trabalhar os conteúdos programados nos seus diversos DAC realizando uma visita ao Portinho e a um barco de pesca. No âmbito do projeto NEPSO “Uma Gaivota Voava Voava”, organizaram uma exposição para mostrarem à comunidade escolar as “gaivotas” construídas com reciclagem e reutilização de materiais ou participaram nas atividades do Projeto “Nautismo - Natação, Stand-Up Paddle e Kayak”, na piscina municipal de Vila Praia de Âncora. Na escola todos os alunos tiveram a oportunidade de pintar livremente um mural sobre o mar.               

Os alunos das turmas VA2AB da EB/S do Vale do Âncora têm o Sonho de Viver numa Comunidade onde as Gaivotas Voem cada vez mais para o Mar, por isso Desejam Viver num Mundo Sem Lixo. Através desta exposição de arte pretendem que toda a comunidade os ajude a concretizar os seus Sonhos, porque são os Sonhos que nos enchem de Vida! Muito obrigada do fundo do coração a todos os familiares das turmas VA2AB que com os alunos construíram as gaivotas com recurso à reutilização de resíduos!  Paul Klee disse “A arte não reproduz o que vemos. Ela faz-nos ver.”  “Agir na educação, sensibilização e dinamização da Comunidade Educativa, ajudar na formação, das várias vertentes da Arte Contemporânea, do público em geral nas mais diversas áreas de atuação. Influenciar as camadas jovens para a importância da Arte como disciplina, como orientadora na vida.”

Dando continuidade às atividades no âmbito do Programa Eco- Escolas, as turmas do 2º ano na EBS do Vale do Âncora comemoraram o Dia Mundial da Bolota, assinalado no dia 10 de novembro. Este dia tem como objetivo consciencializar a população para a destruição da floresta autóctone em Portugal, que é constituída principalmente por carvalhos, e mostrar algumas possibilidades para a inclusão da bolota na alimentação do Homem. Os alunos prepararam umas deliciosas bolachas com farinha de bolota que foram provadas e aprovadas. A bolota é um alimento muito especial e esquecido. A recuperação dos costumes dos nossos antepassados no que se refere ao consumo de bolota permite dignificar o nosso património cultural.  Para os mais curiosos deixamos a receita:  Bolachas de farinha de bolota  Ingredientes:  -100g de farinha de trigo, -75g de farinha de bolota, -45g de açúcar mascavado, -45g de manteiga sem sal à temperatura ambiente, -Raspas de ½ laranja, -45g de água, à temperatura ambi

No passado dia 8 de novembro, os alunos da turma VA4 inscritos na AEC de Educação Ambiental, receberam, a pedido da professora titular de turma, a visita da encarregada de educação Liliana Silva, para nos presentear com uma sessão informativa sobre um tema tão atual como a possível exploração do lítio na Serra d’Arga. Iniciou a sessão apresentando um Powerpoint muito elucidativo do que é o lítio, porque é tão cobiçado e necessário, quais os tipos de extração e prós e contras das mesmas, o impacto ambiental que se irá produzir na Serra d’Arga e arredores, a poluição do Rio Âncora e quais as alternativas pelas quais a população deve lutar para poder preservar a qualidade de vida e a bela paisagem que nos rodeia. Durante a sessão foi respondendo a todas as questões que os alunos entusiasticamente colocavam, finalizando com um momento de reflexão sobre o impacto que a exploração irá produzir e a importância de reivindicarmos a continuidade de algo tão belo e rico como a paisagem e a biodiv

No passado dia 3 de novembro, a turma VA4 recebeu, na sua sala de aula, uma Encarregada de Educação para falar sobre o veganismo e o livro que escreveu e dedicou ao seu filho, quando este tinha 4 anos de idade, e entrou para o Jardim de Infância. Todos os alunos leram uma quadra da história e, em conjunto, exploraram o conteúdo da mesma. Muito curiosos, como habitual, os alunos questionaram a Bárbara sobre inúmeros aspetos relacionados com este estilo de vida, pois ser vegano não se resume apenas ao tipo de alimentação que se pratica. Muito prestável e colaborativa, esclareceu todas as dúvidas e enriqueceu o pensamento de todos os presentes, referindo sempre que é o seu estilo de vida, nunca tentando influenciar as práticas de cada um. Finalizou a sua visita oferecendo, para degustação, “Bolinhas Mágicas”, confecionadas com tâmaras, amêndoa, gengibre e canela. A maioria adorou! Pediram para repetir, fazendo questão de copiarem a receita. Foi uma atividade diferente e deliciosa!    

Na passada quinta-feira, dia 28 de outubro, as turmas do segundo ano da Escola Básica e Secundária do Vale do Âncora, acompanhadas pelas professoras titulares, Cristina Ferreira e Deolinda Porto, e pelos docentes Flamiano Martins e Ilda Grisantes, saíram do recinto escolar para uma aula de campo no âmbito do DAC, Projeto NEPSO: “Gaivotas em terra, problemas à vista” e do roteiro educacional @mar. Os alunos mantiveram uma atitude de investigação e exploração do meio envolvente, recolheram material importante para desenvolver conhecimentos no contexto de sala de aula, para além de criar curiosidade por situações observadas. Mostrou-se uma excelente oportunidade para estabelecer a ligação com a natureza, fortalecer o respeito pela biodiversidade, conhecer fenómenos ambientais e as riquezas do seu meio local.