A lampreia do Rio Minho - da faina à mesa - EB1 de Venade



No âmbito dos temas "Biodiversidade" e "Mar", os alunos desenvolveram algumas actividades sobre a pesca da lampreia no rio Minho. Para tal foram tiradas fotografias aos pescadores na sua faina. Também puderam observar a Dona Maria, proprietária do restaurante "Café Calçada", mais conhecido por Maria de Venade, a preparar uma das mais famosas iguarias da nossa região.

A LAMPREIA

A lampreia é um ciclóstomo de água doce ou anádromas com forma de enguia, mas sem maxilas. A boca está transformada numa ventosa circular com o próprio diâmetro do corpo, reforçada por um anel de cartilagem e armada com uma língua-raspadora igualmente cartilaginosa. Várias espécies de lampreia são consumidas como alimento. A lampreia encontra-se principalmente em águas temperadas. Algumas espécies são parasitas, fixando-se a outros peixes, cuja pele abrem com a sua língua-raspadora e sugam-lhes o sangue. Esta é também uma forma de se deslocarem. A lampreia, principalmente a larva ammocoetes, é usada como isco na pesca. No entanto, em alguns países, como Portugal, os adultos são considerados uma especialidade culinária. A poluição dos rios, à qual as larvas são especialmente sensíveis, tem sido a causa da sua quase extinção em muitos rios da Europa. Na nossa região, a lampreia é comida sobretudo em arroz de lampreia, com uma confecção próxima da cabidela, e à bordalesa, um guisado normalmente acompanhado de arroz branco e pão torrado. Alguns restaurantes e casas fazem-na também assada no espeto, e outros ainda fazem-na de escabeche. Em Caminha, a lampreia é pescada e comida de finais de Janeiro a meados de Abril.


Pesquisas elaboradas pelos alunos do 1º, 2º, 3º e 4º anos

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